Jader Filho e Simone Tebet vão participar de entrega do Residencial Barra do Riacho, aguardado há oito anos

“Há pessoas beneficiadas que pagam aluguel de R$ 700, mas ganham salário mínimo [R$ 1,3 mil]. Ou seja: não sabem se pagam o aluguel ou comem. Moradia é dar dignidade às pessoas”, destacou o deputado estadual Fabrício Gandini (de saída do Cidadania), que preside a Frente Parlamentar da Habitação da Assembleia Legislativa, e chegou a entrar na Justiça para que os imóveis fossem sorteados.

O Residencial é composto por 537 apartamentos de 50 metros quadrados de área construída, do tipo casa geminada, onde residirão 2,1 mil pessoas. Toda a infraestrutura interna e externa está concluída e já conta com água, esgoto, iluminação pública, energia elétrica, pavimentação e drenagem. Segundo o Governo do Estado, próximo ao local há creche, escola, e posto de saúde e de segurança.

Os apartamentos são compostos de dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço externa, e 18 unidades são específicas para Pessoas Com Deficiência (PCDs). Todas as unidades contam com piso cerâmico nos cômodos e azulejos na cozinha e banheiro, e também há aquecedor solar para banheiro.

Depois de paralisada, a obra foi retomada somente em 2019, quando o
governo do Estado fez a pavimentação e drenagem do acesso ao residencial e a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), no valor estimado de R$ 2,3 milhões.

Coordenado pelo Ministério das Cidades, o programa Minha Casa, Minha Vida foi retomado pelo governo federal na gestão do presidente Lula, que assumiu seu terceiro mandato em 2023. Desde o início do ano, já foram entregues 12,3 mil casas e autorizada a retomada de outras 19,1 mil unidades. A meta é contratar, até o fim de 2026, mais 2 milhões de moradias, em locais que levam em conta a proximidade de serviços públicos e de comodidades de mobilidade.