As famílias que vivem no acampamento Fidel Castro em Pinheiros no norte capixaba se dirigiram por diversas vezes ao posto de atendimento da EDP Excelsa para solicitarem um padrão de energia com medidor para pagarem pelo consumo, mas nunca tiveram resposta positiva da operadora de energia elétrica.
Como dentre as famílias tem algumas pessoas que sabem trabalhar com eletricidades eles ligaram a energia para atender as necessidades básicas tais como: Iluminação, refrigeração e conservação dos alimentos, capitação de água para serviços domésticos.
Ontem dia 22 de setembro as famílias foram surpreendidas com uma operação como se fosse para combater criminosos de alta periculosidade, acompanhados dos técnicos da EDP Excelsa, para cortar a energia elétrica, com esta ação os eletroeletrônicos estão sem funcionar, as crianças que precisam fazer uso de nebulizador tiveram que serem levadas para casa de amigos e parentes.

Foi uma ação desumana, a energia elétrica é considerada um bem básico para qualquer cidadão, as famílias estão buscando apelo para as entidades e das autoridades para sanarem esse problema, pois as famílias querem pagar pela energia que irão consumir.
Nossa reportagem tentou contato com a EDP mas não obtivemos sucesso, o espaço segue aberto em nossa redação, nossos contatos estão no expediente.
Quem são as pessoas que vivem neste acampamento?
São trabalhadores e trabalhadoras que veem no campo uma nova oportunidade de vida, meio para produzir seus alimentos e tiram a renda para sustentarem suas famílias, em um total de 90 famílias, com crianças e adolescentes.

Os trabalhadores estão nesta área aguardando um processo de negociação com o governo do Estado para aquisição de terras para assentar as famílias.
Produção das famílias
Homens e mulheres trabalham nesta área cultivando diversas culturas, a produção é para consumo próprio e para comercialização nas feiras da região ou na feira da reforma agraria na grande vitória.

O acampamento Fidel Castro completa 5 ano dia 27 de outubro, está localizado as margens da BR 101 logo após o distrito de Cobraice, no município de Pinheiros, numa área que era usada na monocultura de eucalipto.